Do pedaço de terra torta ao suor que molha a
enxada. A labuta sofrida que em meio a duras lascadas equilibra as vilosidades
do tempo, abrindo valetas e enfileirando tijolos. A rotina pulsante que, de sol
a sol denuncia nas prumadas de massa na parede, as agruras do dia, que começa
cedo e não tem hora para acabar. A mão rachada prova que é preciso mais que
meia dúzia de operações matemáticas na cabeça para se botar de pé a morada, é
preciso "força, fé e suor. Erguer casas é das mais refinadas formas de
arte.
Alison Silva
Nenhum comentário:
Postar um comentário