sábado, 22 de setembro de 2012

Maria


A pálpebra que sente sempre o pesar do dia sentiu hoje, mais do que devia. Maria, por que não me dizes logo o que te atravanca a garganta? Maria, o que se adia, aumenta de tamanho. Tardia, as suas andanças não valerão de nada. Diga Maria, por que me escolheste pra cristo, com tanto “tanga” por ai? Maria, te quero bem. Ao lado. Do raiar ao deitar do sol. Maria, com toda essa calmaria. Acalma-te e Sorria.

Alison Silva

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